Lançado em 1999, o 7-Zip é um compactador e descompactador de arquivos relativamente popular por ser leve, compatível com vários formatos e, sobretudo, gratuito. A ferramenta também tem código-fonte aberto. Apesar disso, somente agora, mais de 20 anos depois, é que o 7-Zip ganhou uma versão oficial para Linux.
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Ao logo desses anos, o 7-Zip recebeu várias atualizações — e continua recebendo. Não é por acaso que a ferramenta roda com estabilidade e tem diversos recursos, incluindo suporte a formatos populares, como ZIP, TAR e Gzip.
Compatibilidade com criptografia AES de 256 bits via arquivos 7z (formato desenvolvido originalmente para o 7-Zip) e disponibilidade em diversos idiomas, como português do Brasil, também fazem parte das características da ferramenta.
Porém, o 7-Zip sempre esteve focado no Windows. Até agora, usuários de Linux só podiam contar com o p7zip, projeto alternativo que porta o 7-Zip para sistemas baseados em Unix. A chegada oficial do 7-Zip ao Linux é vista em clima de “antes tarde do que nunca”, portanto.
Só que, por ora, a experiência não é completa: as atuais versões do 7-Zip para Linux não têm interface gráfica e só funcionam em linha de comando.
Igor Pavlov, responsável pela ferramenta, explica que essa é a sua primeira versão do 7-Zip para Linux e que ela é parecida com o p7zip, mas não igual.
Como Pavlov não é usuário regular do Linux, ele pediu conselhos a desenvolvedores interessados sobre como compilar o software para funcionar na maioria dos sistemas baseados no kernel — ele alerta que executáveis de 32 bits do 7-Zip não rodaram em alguns sistemas arm64 e amd64.
Para melhorar o desempenho, Pavlov também pediu que usuários executem benchmarks com o 7-Zip e enviem os resultados a ele.
Como dá para perceber, o projeto está em fase preliminar. Bom, é preciso começar de algum lugar, certo?
Com informações: Bleeping Computer.
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