O uso de tecnologia para tentar burlar sistemas ou causar algum tipo de prejuízo a um indivíduo ou grupo de pessoas em benefício próprio, infelizmente, não é mais uma novidade. Mas, recentemente, as fraudes eleitorais e a propagação de fake news chegaram até às escolas nos Estados Unidos, intensificando aquele clima de competição altamente representado em filmes e seriados americanos – e de uma forma nada saudável.
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Fraude eleitoral em um colégio da Flórida
Um caso que ganhou grande repercussão nos últimos dias envolve mãe e filha que foram acusadas de hackear as eleições de rainha do baile em uma escola na Flórida. Laura Rose Carroll, 50, e sua filha de 17 anos, foram presas pelo uso ilegal de computadores e informações de identificação pessoal.
A investigação do Departamento de Polícia da Flórida revelou que dezenas de votos de alunos haviam sido computados a partir de um único IP, que remeteu à Carroll. Ela era diretora-assistente da escola e tinha acesso ao sistema que rastreia as informações dos alunos. A mulher se aproveitou disso para beneficiar sua filha no evento escolar.
Deepfake foi usada para expulsar líderes de torcida
Na Pensilvânia, outro caso do uso indevido da tecnologia – dessa vez envolvendo o uso de deepfake para prejudicar participantes de um time de líderes de torcida, o Victory Vipers.
A situação ocorreu em março, quando uma mãe criou vídeos falsos colocando as adolescentes em situações que infringiam as regras de participação no time (envolvendo bebidas, cigarro e nudez). Raffaela Spone enviou os vídeos e fotos forjados aos treinadores, para que as alunas fossem expulsas do grupo.
Spone enfrenta acusações por assédio cibernético de crianças e crimes relacionados. A filha dela não recebeu nenhum processo, pois não foram reveladas evidências de que ela estava ciente das ações da mãe.
Com informações: Engadget e CNET
Fraude eleitoral e vídeos com deepfake viram problema em escolas dos EUA
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