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Taxa de transação do bitcoin quebra recorde e chega a US$ 59

O bitcoin (BTC) está operando com a maior taxa de transação de sua história, superando o recorde registrado em 2017. O custo médio para movimentar a criptomoeda chegou a quase US$ 60 nesta quarta-feira (21). No momento, a rede da moeda digital se encontra congestionada enquanto sua mineração sofre com os apagões que vem acontecendo em algumas regiões da China.

Bitcoin opera com a maior taxa de transação da história (Imagem: MichaelWuensch/ Pixabay)

Bitcoin opera com a maior taxa de transação da história (Imagem: MichaelWuensch/ Pixabay)

De acordo com o BitinfoCharts, a taxa média por transação de bitcoin é de aproximadamente US$ 59. Em 2017, durante o último grande período de alta do mercado de criptomoedas, os custos para movimentar BTC giravam em torno de US$ 55.

Custo para movimentar bitcoin bate novo recorde (Imagem: Reprodução/BitinfoCharts)

Custo para movimentar bitcoin bate novo recorde (Imagem: Reprodução/BitinfoCharts)

Bitcoin sofre alta na demanda de processamento

Esse aumento nas taxas do blockchain do bitcoin é resultado de dois acontecimentos recentes. O mercado de criptomoedas se encontra muito agitado durante as últimas duas semanas. Desde que a maior exchange de ativos digitais dos Estados Unidos, a Coinbase, começou a negociar ações na bolsa de valores Nasdaq, os preços de diversas moedas dispararam.

Assim, as negociações de bitcoin se intensificaram. Nesta semana, a criptomoeda está estagnada na casa dos US$ 55 mil, mas as transações estão mais numerosas do que nunca. Seu blockchain está com uma alta demanda de processamento por blocos de dados, o que naturalmente faz as taxas aumentarem. Os mineradores dão prioridade para processos mais caros em um momento que a estrutura da rede está sobrecarregada.

Apagões na China causam queda na mineração de BTC

A situação se torna ainda mais complexa. A taxa de hash (unidade métrica de extração de criptomoedas) do bitcoin em todo o mundo despencou após acidentes em minas de carvão na China causarem diversos apagões da província de Xinjiang.

A região é responsável por cerca de 25% de toda a mineração da moeda digital no planeta, de acordo com o Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index (CBECI), e a falta de energia prejudicou a rede blockchain como um todo e diminuiu consideravelmente seu poder de processamento.

“Esta é uma combinação de escassez de ASICs (máquinas dedicas exclusivamente à mineração) com um enorme aumento de preço do bitcoin enquanto há uma queda repentina de taxa de hash, resultando em um tempo de processamento mais lento, no acúmulo de transações em fila e em custos adicionais por bloco de dados”, disse Thomas Heller, diretor de mineração da empresa especializada Compass, ao CoinDesk.

Com informações: CoinDesk

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