O 5G ainda está longe de ser uma realidade ampla no Brasil e no mundo, mas mesmo assim já existem grupos para o desenvolvimento do 6G: a Nokia (não é a HMD Global, fabricante de smartphones) se uniu a um consórcio japonês para a construção da sexta geração. A fornecedora de telecomunicações também participa de alianças europeias e norte-americanas para a especificação da nova tecnologia.
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O consórcio Beyond 5G Promotion Consortium é formado por operadoras japonesas (Nippon Telegraph & Telephone, NTT DoCoMo, KDDI, SoftBank e Rakuten Mobile), além da Universidade de Tóquio. O grupo contará com a colaboração do 6G Flagship, liderado pela Universidade de Oulu, da Finlândia.
A expectativa do grupo é que as redes 6G estejam disponíveis comercialmente nos anos 2030. As pesquisas serão feitas após um investimento US$ 4,5 bilhões dos Estados Unidos para o desenvolvimento da sexta geração, com objetivo de promover conectividade segura e competição contra a China no estabelecimento de padrões globais.
O consórcio japonês também está em negociação com outras empresas como Intel e Cisco Systems para colaborações futuras sobre o padrão 6G.
Com o acordo, o governo nipônico espera conquistar pelo menos 10% de participações nacionais nas patentes da sexta geração e pelo menos 30% em equipamentos e software. No 5G, o Japão possui cerca de 6% das patentes, enquanto empresas como Qualcomm (Estados Unidos) e Huawei (China) têm cerca de 10% cada.
Nokia participa de consórcio europeu e norte-americano
Quando se fala do desenvolvimento do 6G, dá pra dizer que a Nokia é arroz de festa: a fornecedora finlandesa participa da Next-G Alliance, grupo que pretende liderar a construção da sexta geração com dominância norte-americana. A empresa figura ao lado de nomes de peso como Apple, Google, LG, Facebook, Samsung, Microsoft e Qualcomm.
Por outro lado, a Nokia também participa e coordena a aliança Hexa-X, iniciativa da União Europeia para pesquisa e inovação do 6G. O grupo reúne empresas como Telefónica (dona da Vivo no Brasil), TIM, Ericsson, Intel e Siemens. Os estudos devem se estender por dois anos e a previsão é que as redes comerciais estejam disponíveis em meados de 2030.
Com informações: Gizmochina, Nikkei Asia
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