Hideo Kojima não curtiu muito o novo nome de seu mais recente game, que agora se chama Death Stranding: Director’s Cut, a ser lançado para o PS5 em 24 de setembro. De acordo com o game designer, o nome passa uma ideia errada de que algo teria sido cortado da produção original e adicionado só agora – o que não é o caso.
Kojima postou sua declaração no Twitter, onde tentou se explicar ao fãs:
Em um filme, uma versão do diretor é algo a mais, adicionado na versão encurtada do filme, que não pôde ser lançada assim porque o diretor não pôde editar ou por conta do limite de duração de tempo. No jogo não há conteúdo que foi cortado, mas é algo que foi produzido depois e adicionado. Talvez Delector’s Plus [seria o nome]? Na minha opinião, não gosto de chamar de ‘director’s cut’.
Hideo Kojima é daquele tipo de “cinéfilo profissional”, que está sempre estudando, consumindo e se informando sobre filmes e sobre a forma de fazer cinema. Isso fica claro não apenas em suas produções, sempre extremamente cinematográficas, mas também em suas redes sociais, onde publica mais a respeito de cinema do que de games.
Por isso é até esperado que o designer esteja um pouco frustrado com o “mau uso” do termo Director’s Cut, comumente utilizado nos cinemas para definir o que ele explicou. Não se sabe, porém, se o nome foi definição da Sony ou qualquer outra questão.
Mais adições a Death Stranding
A pré-venda de Death Stranding Director’s Cut já está disponível na PS Store e custa a partir de US$ 50. Quem tem a versão de PS4 digital ou física vai ter a opção de atualizar para a edição de PS5 por US$ 10 adicionais.
O savegame da edição de PS4 será transferível para o PS5, sem qualquer problema. Assim, quem começou a jogar no antigo console pode continuar no novo. O game também terá duas versões de qualidade: performance, com 60fps e resolução 4K upscale, e fidelidade, com 4K nativos.
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