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Bitcoin retorna aos US$ 50 mil, maior preço em três meses

O bitcoin (BTC) retomou o importante marco dos US$ 50 mil neste último domingo (22), seu maior preço desde maio. Trata-se da quinta semana consecutiva de ganhos para a principal criptomoeda do mercado, a maior sequência desde novembro do ano passado. Com isso, o ativo demonstra cada vez mais que o investidor está perdendo o medo, consequentemente aumentando sua demanda.

Bitcoin retoma US$ 50 mil (Imagem: Roy Buri/Pixabay)
Bitcoin retoma os US$ 50 mil (Imagem: Roy Buri/Pixabay)

De acordo com o índice CoinDesk, o bitcoin cruzou a linha dos US$ 50 mil na noite de domingo, ritmo de valorização que se manteve também nesta segunda-feira, quando a criptomoeda chegou a ser negociada por US$ 50.495 no início da manhã. Com isso, a capitalização total do ativo agora gira em torno dos US$ 950 bilhões, conforme apontam dados do CoinMarketCap.

Preço do bitcoin nas últimas 24 horas (Imagem: Reprodução/ CoinDesk)
Preço do bitcoin nas últimas 24 horas (Imagem: Reprodução/ CoinDesk)

Menos medo de se investir em bitcoin

Há dois principais fatores a serem considerados nesta mais recente temporada de alta. O primeiro deles é o sentimento predominante no mercado, que demonstra estar com menos medo em relação ao ativo digital enquanto aperta sua demanda frente a um suprimento cada vez mais limitado. 

O índice “Bitcoin Fear & Greed”, que mede o comportamento e expectativa de investidores de criptomoedas com base em múltiplos fatores e pesquisas, mudou de “medo extremo” para “ganância extrema” em menos de um mês. Isso ocorre principalmente porque o bitcoin vem demonstrando maior maturidade e robustez, mantendo um ritmo incessante de valorização e sendo pouco afetado por notícias negativas, como quando os EUA anunciaram novas taxas sobre criptomoedas no final de julho.

Índice “Bitcoin Fear & Greed" aponta vontade de compra por investidores (Imagem: Reprodução/ Alternative.me)
Índice “Bitcoin Fear & Greed” aponta vontade de compra por investidores (Imagem: Reprodução/ Alternative.me)

Bitcoin é visto como “ouro digital” e reserva de valor

O segundo diz respeito a incertezas sobre o preço do dólar, principalmente na proximidade do simpósio econômico anual do banco central dos Estados Unidos (Fed), que vai acontecer nesta sexta-feira. Durante oe vento, esperam-se possíveis anúncios por parte do presidente da instituição, Jerome Powell, que poderiam levar à depreciação da moeda nacional.

O bitcoin é chamado também de “ouro digital”, sendo considerado por muitos como um ativo de longo prazo e uma grande alternativa ao ouro físico para reservas de valor. Por isso, o sentimento sobre o preço de moedas fiduciárias, como o dólar, geralmente impulsionam a demanda pela criptomoeda por pessoas e empresas que buscam se proteger da inflação e da desvalorização monetária. Como a moeda digital opera de maneira descentralizada, nenhum governo tem poder direto sobre ela.

Com a mais recente alta do bitcoin, todo o mercado de criptomoedas também foi impulsionado. O ether (ETH), a segunda maior moeda digital em capitalização, opera em alta desde ontem, e já registra 5% de valorização. Algumas das chamadas altcoins que acompanharam essa movimentação incluem o dogecoin (DOGE), cardano (ADA), polkadot (DOT) e Solana (SOL).

Com informações: CoinDesk

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