Na última sexta-feira (24), a Polícia Civil do estado de Rondônia deflagrou uma nova operação contra mais uma suposta pirâmide financeira de bitcoin (BTC) no Brasil. Na chamada operação “Faraó”, as autoridades realizaram uma prisão e cumpriram mandados de busca e apreensão contra uma empresa (cujo nome não foi divulgado) suspeita de ter usado o ativo digital e promessas de lucros surreais para atrair investidores.
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A operação foi realizada pela 1ª Delegacia de Polícia Civil de Cacoal, do estado de Rondônia. A empresa alvo é acusada de cometer “crimes contra a economia popular, estelionato, lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro e organização criminosa em Cacoal-RO“, conforme revelou a polícia em comunicado.
A PC-RO também detalhou que as investigações que culminaram na prisão de sexta-feira foram realizadas durante meses, analisando a operação da suposta empresa de investimentos. Durante esse período, as autoridades concluíram que o sistema demonstrava indícios se ser um esquema criminoso.
Bitcoin seria usado para atrair vítimas
Nesse caso, criptomoedas, com destaque para o bitcoin, parecem ter sido utilizadas para montar a fachada do que seria, na realidade, uma pirâmide financeira. A Polícia Civil do estado acredita que o esquema já pode ter lesado alguns investidores. Ainda não há nenhuma comprovação de que o grupo negociava de fato qualquer ativo digital.
A Operação Faraó resultou em uma prisão na sexta-feira, mas o nome da pessoa detida não foi divulgado. Os mandados de busca e apreensão confiscaram uma série de aparelhos eletrônicos, como computadores, notebooks, celulares e smartwatches. Até mesmo uma arma de fogo sem registro, “do tipo pistola”, foi encontrada.
No entanto, as informações ainda são escassas. “A operação continua em andamento, mas já contabiliza uma prisão”, afirmou a PC-RO em comunicado. Porém, as autoridades não revelaram se foi apreendido qualquer valor em dinheiro, bitcoin ou em outras criptomoedas. Os demais detalhes da investigação seguem em sigilo.
Polícia reforça combate a pirâmides financeiras
Esse caso é a mais recente pirâmide financeira envolvendo criptomoedas, mais especificamente o bitcoin, que chegam à mídia. Nos últimos meses, as polícias federal e estaduais vêm realizando operações contra diversas empresas suspeitas de crimes contra a economia popular.
O caso mais emblemático desse cenário no Brasil é o da GAS Consultoria Bitcoin, empresa de Cabo Frio, RJ, acusada de ser um esquema de pirâmide que teria movimentado US$ 38 bilhões ao longo de anos de operação. Em agosto, Glaidson Acácio dos Santo, o líder da companhia, foi preso durante a primeira fase da Operação Kryptos, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o GAECO/MPF.
Com informações: G1
Mais uma pirâmide de bitcoin é alvo da Polícia Civil em operação “Faraó”
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