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Em greve, funcionários da LG aguardam decisão da empresa no Brasil

Funcionários da LG estão em estado de greve desde a última semana, aguardando negociações entre os representantes do sindicato e da empresa. A companhia sul-coreana anunciou o fim da sua divisão de celulares nesta segunda-feira (05), o que coloca em risco o emprego de 400 funcionários que compõem o quadro de 1.000 trabalhadores da fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo.

Fábrica da LG em Taubaté (Imagem: Reprodução/O Vale)

Fábrica da LG em Taubaté (Imagem: Reprodução/OVALE)

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau), as negociações começaram na manhã da última terça-feira (30) e, apesar dos rumores sobre o fim das operações da LG Mobile que circulavam nas últimas semanas, a empresa não deu uma posição final sobre o futuro dos trabalhadores que atuavam na divisão de smartphones.

Segundo o presidente do Sindmetau, Cláudio Batista, o Claudião, a LG tem um prazo para apresentar uma proposta até a próxima sexta-feira, 09 de abril. No entanto, a resposta pode vir antes: uma reunião com a direção foi marcada para esta terça (06).

LG colecionava prejuízos com divisão de celulares

Os indícios de que a LG Mobile estava em maus lençóis já circulavam há bastante tempo: um levantamento feito pelo Tecnoblog já mostrava que a divisão de celulares havia acumulado US$ 3,44 bilhões de prejuízo entre janeiro de 2015 e setembro de 2020.

Com o fim das operações, a empresa afirma que ainda pretende oferecer atualizações e suporte a clientes – com períodos que devem depender de cada região. “A LG trabalhará em colaboração com fornecedores e parceiros de negócios durante o encerramento do negócio de telefonia móvel”, explicou a companhia.

A previsão é de que o negócio seja finalizado por completo até 31 de julho, ainda que alguns modelos em estoque ainda possam estar disponíveis após esta data.

A LG segue focando seus esforços na produção de componentes de veículos elétricos, casas inteligentes, robótica, inteligência artificial e B2B, além de plataformas e serviços.

Com informações: G1 e Sindmetau

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