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Linux 5.13 é lançado com suporte oficial a Macs com Apple M1

O último domingo (27) marcou o lançamento da versão final do Linux 5.13. A nova versão do kernel melhora a compatibilidade com notebooks Microsoft Surface e com a arquitetura RISC-V, por exemplo. Mas o grande destaque da novidade é o suporte inicial a Macs baseados nos chips M1 (Apple Silicon).

Chip Apple M1 (Imagem: divulgação/Apple)

Chip Apple M1 (imagem: divulgação/Apple)

Ao todo, sete versões release candidate foram lançadas para essa versão do kernel. Ao perceber que não havia mais nada a ser acrescentado ou mudado, Linus Torvalds anunciou, no domingo, a versão final: “tivemos uma versão tranquila desde o rc7 [release candidate 7], e não vejo motivo para atrasar a 5.13”, informou na lista de discussão do kernel.

Suporte ao M1 não inclui aceleração gráfica

O suporte ao chip Apple M1 no kernel foi revelado em maio, quando a primeira versão release candidate do Linux 5.13 (Linux 5.13-rc1) foi lançada. Mas note que esse é o suporte inicial, que não inclui todos os recursos do chip. A aceleração gráfica por hardware, por exemplo, ainda não é suportada pelo kernel.

Apesar disso, este não deixa de ser um bom começo. A Apple não fornece documentação ou outro tipo de apoio para permitir que o Linux aproveite todo o potencial dos Macs baseados em chips M1, por isso, os desenvolvedores do kernel precisam conduzir esse trabalho por conta própria.

O suporte preliminar ao M1 no Linux 5.13 só foi possível, em grande parte, graças ao trabalho de Hector Martin (Marcan). O desenvolvedor criou o projeto Asahi Linux justamente com a intenção de permitir que distribuições Linux rodem em Macs com M1.

Com base no projeto, Marcan submeteu aos mantenedores do kernel, em abril, uma solicitação para incluir o suporte inicial ao Apple M1 no Linux 5.13. Como vemos agora, esse trabalho deu resultado.

Só não é possível prever quando o kernel terá suporte completo à plataforma Apple Silicon. De todo modo, os esforços para isso continuam.

Outros recursos do Linux 5.13

O Linux 5.13 também traz novidades relacionadas a chips Intel e AMD. O novo kernel adiciona suporte inicial aos gráficos dos futuros processadores Intel Alder Lake S e à arquitetura CDNA da AMD (Aldebaran), por exemplo.

A tecnologia de sincronização FreeSync baseada no driver AMDGPU agora funciona a partir de portas HDMI — até então, o suporte a isso dependia de conexões DisplayPort.

Além disso, o kernel melhora o suporte a touchpad e teclado nos dispositivos Microsoft Surface, traz atualizações para USB e Thunderbolt, aprimora a compatibilidade com a arquitetura RISC-V, adiciona o módulo de segurança Landlock, entre outros recursos.

Com informações: Phoronix.

Linux 5.13 é lançado com suporte oficial a Macs com Apple M1

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