A Telefônica Brasil, dona da Vivo, divulgou o balanço financeiro do 2° trimestre de 2021. A empresa conseguiu reverter a queda do período anterior e teve alta de 20,9% no lucro líquido e comemora a marca de 97 milhões de clientes de linhas móveis, banda larga, TV por assinatura e telefonia fixa.
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Vivo – Resultados Financeiros do 2° trimestre de 2021
Confira os principais indicadores financeiros para o 2° trimestre de 2021 e o comparativo com o mesmo período do ano anterior:
Indicador | 2° trimestre de 2021 | 2° trimestre de 2020 | Diferença |
Receita operacional líquida | R$ 10,6 bilhões | R$ 10,3 bilhões | +3,2% |
Lucro líquido | R$ 1,34 bilhão | R$ 1,11 bilhão | +20,9% |
Investimentos | R$ 2,25 bilhões | R$ 1,9 bilhão | +17,9% |
Número de clientes (total de acessos) | 96,7 milhões | 92 milhões | +5,1% |
Vivo cresce no pós-pago e no pré-pago no 2° trimestre
O serviço móvel é o carro-chefe da Vivo: sua receita cresceu 5,6% e atingiu a marca de R$ 6,9 bilhões. A operadora manteve sua participação no mercado brasileiro de telefonia celular em 33%, e teve alta de 8,8% no número de acessos.
No total, são 80,9 milhões de linhas celulares com chip da Vivo. A maior parte dos contratos são do pós-pago, que responde por 58,2% da base. Essa modalidade gera maior receita para operadora, uma vez que o gasto médio mensal do usuário é significativamente mais alto que no pré-pago.
Em um ano, a base do pós-pago da Vivo cresceu 9,2%. Por outro lado, o pré-pago também teve um bom desempenho com alta de 8,2% nos chips.
A tele também destaca que houve alta de 118,9% na base de clientes do Vivo Easy, mas não detalha quantas linhas foram ativadas no plano digital.
A Vivo encerrou o mês de junho com cobertura móvel para 4.869 cidades, das quais 3,9 mil possuem serviço em 4G e 4,7 mil com tecnologia 3G. O 2G está presente em 3,8 mil municípios, mas a tele planeja o desligamento do padrão graças a um acordo de compartilhamento com a TIM.
Expansão de fibra melhora receita de serviços fixos da Vivo
No segmento de serviços fixos, a Vivo trouxe avanços importantes: a cobertura da Vivo Fibra cresceu quase 30% em comparação com o ano anterior e chegou a 17,3 milhões de casas (home passed). Também houve adição de 17 novas cidades com a tecnologia FTTH, com o total de 293 municípios atendidos.
Em relação ao número de clientes, a Vivo atingiu 4 milhões de casas conectadas (home connected) com a banda larga Vivo Fibra. Além disso, há 919 mil contratos de TV por assinatura via IPTV e cerca de 1,2 milhão de acessos de internet com tecnologia FTTC, nomenclatura usada pela operadora para os acessos xDSL da antiga GVT.
A base de clientes com tecnologias legadas (xDSL tradicional, voz fixa e TV por assinatura DTH) ainda tem representatividade relevante frente aos contratos de fibra e responde por 60,4% de todos os 15,7 milhões de clientes fixos da Vivo.
Mesmo assim, a receita líquida com serviços legados representa apenas 32,7% do faturamento do segmento fixo. A Vivo Fibra teve crescimento relevante, e o gasto médio mensal por usuário é maior em comparação com o cobre.
Para continuar crescendo, a Vivo aposta na sobreposição das redes de cobre e FTTC com a fibra óptica pura, mas apenas em regiões estratégicas que tragam resultados positivos. A operadora precisa correr com essa estratégia para não perder os clientes (sobretudo os da antiga GVT) para outras operadoras como a Oi e provedores regionais.
O plano de expansão de cobertura da Vivo Fibra aposta na rede neutra FiBrasil, sociedade entre a Telefônica e o fundo canadense CDPQ. Durante o segundo semestre, a nova empresa deve construir cobertura FTTH para 500 mil novos domicílios; até o final de 2024, serão 3,9 milhões de casas aptas para contratação.
Vivo tem lucro de R$ 1,34 bilhão graças à internet por fibra e pós-pago
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