Se tem uma coisa no Xiaomi Mi 11 Ultra para chamar atenção dos possíveis clientes da marca chinesa, é a tela secundária feita para ajudar nas selfies com a câmera traseira. O tamanho físico do componente ocupa parte do conjunto óptico das câmeras e esse display secundário nada mais é que uma Mi Band 5 sem todo restante da pulseira.
- Mi Smart Band 6 chega com tela maior, oxímetro de pulso e preço baixo
- Xiaomi Mi 11 Ultra traz tela na traseira para selfies e zoom de até 120x
A informação é oficial, saindo diretamente da boca do CEO para a Xiaomi, Lei Jun, durante uma transmissão ao vivo em rede social chinesa. Segundo o executivo, a empresa asiática escolheu o display de 1,1 polegada da pulseira inteligente Mi Band 5 para funcionar como espelho na parte traseira do smartphone – seria como a Samsung colocar um Galaxy Watch em um Galaxy S da vida.
A Mi Band 5 foi lançada em junho do ano passado e utiliza uma minúscula tela retangular com 1,1 polegada e tecnologia AMOLED, ocupando espaço 20% maior que o display presente na geração anterior do gadget. A resolução é de 294 x 126 pixels, o suficiente para informações rápidas como relógio e passos dados, mas agora também serve como espelho para selfies.
Segunda tela do Xiaomi Mi 11 Ultra tem outras funções
Além de ajudar na hora de tirar um retrato com melhor enquadramento com a câmera traseira, que oferece qualidade de imagem muito maior quando comparada com o sensor frontal, a tela secundária pode ser utilizada para mostrar a hora, data e até mesmo notificações. Também é possível ver o nível de bateria e aceitar ou não uma chamada telefônica.
A escolha de um display já existente em outro modelo de celular pode ajudar a fabricante chinesa na hora de conseguir preço mais competitivo para o componente, já que a demanda por ele aumenta dentro da própria Xiaomi. Vale lembrar que a Mi Band 6 já foi lançada pela marca asiática, com tela ainda maior.
A nova geração da pulseira inteligente da Xiaomi continua escolhendo tela AMOLED, mas subiu o tamanho físico do display de 1,1 para 1,56 polegada. Por fora o gadget ainda oferece resistência à água para até 5 ATM e a pulseira é feita de silicone. O usuário ainda encontra oxímetro embutido e pode ficar com o aparelho no pulso por até 14 dias, com apenas uma carga.
Para além da tela secundária de um produto já conhecido, o Xiaomi Mi 11 Ultra é um topo de linha com muitos pontos interessantes. O novo celular ganhou destaque para as câmeras traseiras, com conjunto capaz de conseguir até 120 vezes de aproximação – digital, com um pitaco de trabalho das lentes.
A tela oferece atualização de 120 Hz em 6,81 polegadas e o Snapdragon 888 roda por baixo do capô, junto de até 12 GB de RAM, com opções para 512 GB em armazenamento interno. A bateria é de 5.000 mAh, quantidade padrão, mas o carregador de 67 watts promete completar a carga em apenas 36 minutos (!).
Como qualquer aparelho topo de linha, o Xiaomi Mi 11 Ultra não é barato. Ele chegou na China custando entre 5.999 e 6.999 iuanes, dependendo da configuração escolhida. Em conversão direta, os preços ficam entre R$ 5,3 mil e R$ 6,2 mil.
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